Origem da Traineira
Poemas
A Biblioteca Escolar, coordenada pela professora Fernanda Ledesma dinamiza anualmente o Concurso tem a Palavra a Poesia. Este ano letivo decorreu do início de janeiro até meados de fevereiro, alguns temas para submissão de poemas eram relacionados com este projeto.
Figura 1: Cartaz do concurso: “Tem a Palavra a poesia”
Vários alunos submeteram poemas relacionados com o projeto do Rato da Biblioteca, sendo os 3 seguintes destacados nos prémios finais.
Traineira
Vi ao longe no mar,
um pedaço de madeira
a flutuar
e chamei-lhe traineira.
Ah! Barquito
extraordinário!
dá para ver o mar,
como no oceanário.
Embarcação,
engraçada!
para uns um ganha-pão,
para outros apenas nada.
Traineira, traineirinha,
Companheira de viagens
guia-me pelo mar
mostra-me paisagens.
Madeira flutuante,
mostra-me caminhos
guia-me pelo mar
ate aos países vizinhos.
Traineira, traineirinha,
ajuda-me a descobrir
mostra-me o mundo
para a minha mente abrir.
Traineira misteriosa,
ajuda-me a perceber,
por que é que nós na vidatemos de sofrer.
Pseudónimo: Guinevere
Rio Sado
Rio Sado corres de sul para norte,
Mil espécies carregas,
Uma delas, o salmonete,
Que eu como com os meus colegas.
És o habitat de um golfinho,
Que hoje está em vias de extinção,
Mas que é muito fofinho.
Nasces na serra do caldeirão,
E em Setúbal vais desaguar,
Percorres um carreirão,
E tudo vens regar.
Pseudónimo: Airam
O meu rio Sado
Ó rio, que nasces no caldeirão,
Na linda serra algarvia
Corres do sul para o norte,
Desaguas na mais bela baía.
De ribeiro a rio
Gota a gota caudal aumenta,
Ofereces arroz, cedes sal
Teu peixe nos alimenta.
Segues o teu caminho sempre doce,
Vais seguindo tranquilo e sereno,
Cegonhas te acarinham,
Salgado ficas do estuário ao oceano.
Os roazes, no teu leito,
Saltam felizes e em paz
Abraçam Tróia, beijam Arrábida
És rio que beleza a Setúbal traz.
Miguel Figueiredo, 8ºB, Nº6